Segundo o Dr. Paulo Henrique Silva Maia, fundador e CEO da Case Consultoria e Assessoria, a busca pela autonomia financeira no terceiro setor é um desafio constante para organizações sociais que desejam ampliar seu impacto e garantir a sustentabilidade de suas ações. A otimização de custos aliada a estratégias de captação e gestão eficiente de recursos pode transformar a realidade de muitas instituições.
Neste artigo, você vai entender como reduzir gastos, diversificar fontes de receita e estruturar uma governança sólida para alcançar a independência financeira tão almejada pelas organizações do terceiro setor.
Por que a autonomia financeira é essencial para o terceiro setor?
A autonomia financeira permite que organizações do terceiro setor atuem com mais liberdade, inovação e consistência, sem depender exclusivamente de doações pontuais ou editais esporádicos. Com recursos próprios e uma estrutura financeira equilibrada, essas instituições podem planejar o longo prazo, expandir projetos e responder com agilidade a demandas emergentes.
De acordo com Paulo Henrique Silva Maia, alcançar essa autonomia é um diferencial estratégico, pois reduz vulnerabilidades, fortalece a governança e aumenta a credibilidade perante parceiros, investidores sociais e comunidades beneficiadas.
Como começar a otimização de custos em instituições sociais?
O primeiro passo para otimizar custos é realizar um diagnóstico financeiro detalhado. Esse processo envolve identificar despesas fixas e variáveis, avaliar contratos, revisar processos operacionais e eliminar gastos desnecessários.
É recomendável adotar boas práticas de gestão, como:
- Automatização de tarefas administrativas;
- Renegociação de contratos com fornecedores;
- Uso racional de recursos como água, energia e materiais de escritório;
- Implantação de sistemas de controle e prestação de contas.
Conforme o empresário Paulo Henrique Silva Maia, muitas instituições conseguem reduzir até 30% de seus custos somente com melhorias na gestão interna e revisão de processos, sem comprometer a qualidade das atividades.

Quais estratégias geram receita recorrente no terceiro setor?
Para alcançar a autonomia financeira, não basta apenas cortar custos. É necessário gerar receitas próprias de forma estruturada e recorrente. Existem diversas estratégias que podem ser adotadas, como:
- Criação de produtos ou serviços com fins sociais;
- Parcerias com empresas privadas em projetos de responsabilidade social;
- Campanhas de doação contínua com foco em pequenos doadores recorrentes;
- Utilização de espaços físicos da instituição para eventos ou locações;
- Desenvolvimento de negócios sociais vinculados à missão da organização.
Segundo Paulo Henrique Silva Maia, a geração de receita deve estar alinhada com os valores institucionais e ser planejada com base em viabilidade econômica e impacto social.
Qual o papel da captação de recursos na autonomia financeira?
A captação de recursos continua sendo uma estratégia essencial, mas precisa ser reestruturada com foco em planejamento e diversificação. Isso significa criar planos de captação por público-alvo (empresas, governo, indivíduos), investir em comunicação institucional, estabelecer metas claras e manter relacionamentos sólidos com financiadores. Campanhas digitais, eventos beneficentes, marketing de causa e editais de fomento podem ser explorados de maneira estratégica.
Quanto mais fontes de receita uma organização possui, menor é sua dependência de qualquer uma delas. Paulo Henrique Silva Maia ressalta que o segredo está na regularidade e na transparência: captar recursos deve ser um processo contínuo, com prestação de contas clara e foco em resultados.
Otimizar custos e alcançar a autonomia financeira no terceiro setor é um processo possível, necessário e transformador. Com gestão eficiente, diversificação de receitas e controle rigoroso dos gastos, as organizações sociais ganham força, estabilidade e liberdade para inovar e ampliar seu impacto. Para o empresário Paulo Henrique Silva Maia, esse caminho exige profissionalismo, planejamento e compromisso com a sustentabilidade institucional.
Autor: Nikolai Vasiliev