Na cidade do Vaticano, o líder da Igreja convocou os jovens a assumirem um papel ativo e consciente no ambiente digital. Durante encontro com estudantes na Sala Paulo VI, pontuou que a era da informação traz oportunidades inéditas, mas também exige responsabilidade e reflexão. Ao observar o contexto contemporâneo, ele ressaltou que as tecnologias, tão presentes no cotidiano, devem estar a serviço da fraternidade, da verdade e da paz.
No discurso em Roma, destacou que a inteligência artificial representa avanço importante, mas não exime a exigência de cultivar dimensões humana, emocional, social e ecológica. A conversão digital, como ele a apelidou, implica mais que saber usar aparelhos ou algoritmos: trata-se de uma educação para saber-ser e para agir. Dessa forma, encorajou os presentes a não serem apenas consumidores passivos de informações, mas autores de uma história marcada pela esperança.
O apelo aconteceu em meio a preocupação com fragmentação social, isolamento de jovens e desigualdades no acesso à educação. O orador destacou que em um mundo em rede ainda persistem muros invisíveis que separam estudantes privilegiados daqueles que sofrem falta de oportunidades. A promoção de uma cultura de inclusão foi colocada como pedra angular para transformar o ambiente educacional e, por consequência, o ambiente digital.
Com ênfase na dimensão espiritual, ele observou que a conectividade sem escuta, sem silêncio, sem reflexão, corre o risco de gerar vazios existenciais. Em sua avaliação, o mundo digital não deve se tornar uma fuga ou uma gaiola, mas um espaço de criatividade, diálogo e encontro. Ao citar exemplos de santidade dos jovens da geração millennial, quis evidenciar que fé e inovação podem caminhar juntas.
Além disso, mencionou a necessidade de que os algoritmos não “escrevam a vossa história”, invertendo a lógica de quem usa e quem é usado. A ideia central é uma liderança jovem que não se submete ao padrão tecnológico, mas que redefine este padrão em favor de valores humanos. No Vaticano, o chamado foi claro: ser protagonistas é assumir responsabilidade e liberdade ao mesmo tempo.
Também foi destacado que a verdadeira paz não se alcança apenas com tratados ou discursos, mas com vidas que se unem para constelar uma educação que liberta, desarma e reconstrói. O ambiente digital foi apontado como campo de formação dessa paz, quando as relações são construídas com compromisso e profundidade. Em Roma, essa visão ganha um caráter simbólico diante da centralidade da Igreja no debate educativo global.
Por fim, a convocação aos jovens ocorreu com o convite a serem “porta-vozes da verdade e construtores da paz”. Esse chamado, pronunciado no coração da Igreja em Roma, busca inspirar uma juventude que não se conforme com o que já existe, mas que ousa trazer o impulso adicional que o mundo e a Igreja precisam. O encontro reafirma que, mais do que tecnologia, importa o rumo que a humanidade dá ao seu uso e à sua criação.
Autor: Nikolai Vasiliev

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