Golpes societários: como se proteger e o que a legislação diz sobre fraudes em empresas

Nikolai Vasiliev
Dr. Christian Zini Amorim

Os golpes societários são práticas que colocam em risco não apenas o patrimônio, mas a própria continuidade de empresas de todos os portes. O advogado especialista Dr. Christian Zini Amorim destaca que a legislação brasileira prevê instrumentos de proteção e punição para fraudes envolvendo sócios, gestores ou terceiros. Conhecer essas ferramentas é fundamental para quem busca investir ou empreender com mais segurança no ambiente corporativo.

Golpes como desvio de ativos, manipulação de informações financeiras e fraudes em processos de constituição ou dissolução de sociedades são mais comuns do que se imagina. O Dr. Christian Zini Amorim ressalta que a prevenção depende tanto de mecanismos jurídicos adequados quanto da adoção de práticas de governança que dificultem ações fraudulentas. A informação correta é a primeira linha de defesa para evitar grandes prejuízos.

Quais são os principais tipos de golpes societários?

Entre os golpes mais recorrentes, estão a simulação de contratos, a transferência indevida de bens da empresa para sócios e o aumento irregular de capital social para diluir a participação de outros sócios. O Dr. Christian Zini Amorim explica que essas práticas visam beneficiar determinados envolvidos, prejudicando a sociedade e, muitas vezes, levando o negócio à insolvência.

Dr. Christian Zini Amorim
Dr. Christian Zini Amorim

Fraudes em processos de cisão, fusão ou incorporação de empresas também ocorrem com frequência. Nesse cenário, documentos são adulterados ou informações são omitidas para enganar investidores e credores. Em todos esses casos, a legislação prevê não apenas a anulação dos atos fraudulentos, mas também a responsabilização civil e criminal dos envolvidos.

Como a legislação protege as empresas contra fraudes?

O Código Civil, a Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6.404/76) e a legislação penal são os principais instrumentos de proteção. O Dr. Christian Zini Amorim, advogado especialista, aponta que a legislação permite, por exemplo, o afastamento de sócios que agirem com dolo ou má-fé, a responsabilização de administradores e a reparação de danos causados à empresa ou a terceiros prejudicados.

Em alguns casos, pode haver a desconsideração da personalidade jurídica, permitindo que o patrimônio pessoal dos sócios seja atingido para garantir o ressarcimento das vítimas. Além das medidas judiciais, contratos sociais bem elaborados e auditorias periódicas são ferramentas preventivas essenciais recomendadas pelo advogado especialista para evitar golpes antes que causem grandes danos.

Como se prevenir contra fraudes em sociedades empresariais?

A prevenção começa pela formalização adequada de todas as relações societárias, com cláusulas claras sobre direitos, deveres e formas de resolução de conflitos. O Dr. Christian Zini Amorim enfatiza que acordos de sócios e protocolos de compliance sejam implementados, estabelecendo regras rígidas para movimentações financeiras e tomada de decisões estratégicas.

Outro ponto crucial é a realização de auditorias regulares, que permitem identificar rapidamente quaisquer irregularidades. A cultura de transparência e a escolha criteriosa dos sócios também são pilares de proteção. Quando todos os envolvidos conhecem seus direitos e obrigações e sabem que há fiscalização constante, o ambiente se torna menos propício a fraudes.

Protegendo o negócio

Golpes societários representam ameaças sérias para empresas e investidores, mas podem ser combatidos com informação, prevenção e o suporte jurídico adequado. O advogado especialista Dr. Christian Zini Amorim reforça que estar atento às práticas de governança, investir em contratos sólidos e buscar auxílio de profissionais qualificados são medidas indispensáveis para proteger o negócio.

Autor: Nikolai Vasiliev

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