Os golpes societários são práticas que colocam em risco não apenas o patrimônio, mas a própria continuidade de empresas de todos os portes. O advogado especialista Dr. Christian Zini Amorim destaca que a legislação brasileira prevê instrumentos de proteção e punição para fraudes envolvendo sócios, gestores ou terceiros. Conhecer essas ferramentas é fundamental para quem busca investir ou empreender com mais segurança no ambiente corporativo.
Golpes como desvio de ativos, manipulação de informações financeiras e fraudes em processos de constituição ou dissolução de sociedades são mais comuns do que se imagina. O Dr. Christian Zini Amorim ressalta que a prevenção depende tanto de mecanismos jurídicos adequados quanto da adoção de práticas de governança que dificultem ações fraudulentas. A informação correta é a primeira linha de defesa para evitar grandes prejuízos.
Quais são os principais tipos de golpes societários?
Entre os golpes mais recorrentes, estão a simulação de contratos, a transferência indevida de bens da empresa para sócios e o aumento irregular de capital social para diluir a participação de outros sócios. O Dr. Christian Zini Amorim explica que essas práticas visam beneficiar determinados envolvidos, prejudicando a sociedade e, muitas vezes, levando o negócio à insolvência.

Fraudes em processos de cisão, fusão ou incorporação de empresas também ocorrem com frequência. Nesse cenário, documentos são adulterados ou informações são omitidas para enganar investidores e credores. Em todos esses casos, a legislação prevê não apenas a anulação dos atos fraudulentos, mas também a responsabilização civil e criminal dos envolvidos.
Como a legislação protege as empresas contra fraudes?
O Código Civil, a Lei das Sociedades por Ações (Lei nº 6.404/76) e a legislação penal são os principais instrumentos de proteção. O Dr. Christian Zini Amorim, advogado especialista, aponta que a legislação permite, por exemplo, o afastamento de sócios que agirem com dolo ou má-fé, a responsabilização de administradores e a reparação de danos causados à empresa ou a terceiros prejudicados.
Em alguns casos, pode haver a desconsideração da personalidade jurídica, permitindo que o patrimônio pessoal dos sócios seja atingido para garantir o ressarcimento das vítimas. Além das medidas judiciais, contratos sociais bem elaborados e auditorias periódicas são ferramentas preventivas essenciais recomendadas pelo advogado especialista para evitar golpes antes que causem grandes danos.
Como se prevenir contra fraudes em sociedades empresariais?
A prevenção começa pela formalização adequada de todas as relações societárias, com cláusulas claras sobre direitos, deveres e formas de resolução de conflitos. O Dr. Christian Zini Amorim enfatiza que acordos de sócios e protocolos de compliance sejam implementados, estabelecendo regras rígidas para movimentações financeiras e tomada de decisões estratégicas.
Outro ponto crucial é a realização de auditorias regulares, que permitem identificar rapidamente quaisquer irregularidades. A cultura de transparência e a escolha criteriosa dos sócios também são pilares de proteção. Quando todos os envolvidos conhecem seus direitos e obrigações e sabem que há fiscalização constante, o ambiente se torna menos propício a fraudes.
Protegendo o negócio
Golpes societários representam ameaças sérias para empresas e investidores, mas podem ser combatidos com informação, prevenção e o suporte jurídico adequado. O advogado especialista Dr. Christian Zini Amorim reforça que estar atento às práticas de governança, investir em contratos sólidos e buscar auxílio de profissionais qualificados são medidas indispensáveis para proteger o negócio.
Autor: Nikolai Vasiliev