Donald Trump, após ser suspenso de várias redes sociais, criou sua própria plataforma de mídia social, a Truth Social, em 2022. Agora, como candidato à presidência dos Estados Unidos, ele busca retornar à Casa Branca com uma agenda tecnológica ambiciosa.
No podcast “Deu Tilt” do UOL, Helton Simões Gomes e Diogo Cortiz discutem os planos de Trump, que incluem uma abordagem “morde e assopra” para redes sociais, inteligência artificial e grandes empresas de tecnologia, além de uma visão otimista para a exploração espacial, criptomoedas e Elon Musk.
Trump utiliza a Truth Social para divulgar suas declarações e posicionamentos políticos, atraindo apoiadores de teorias controversas, como o QAnon. A plataforma se tornou um espaço para teorias da conspiração sobre os republicanos.
Apesar de não criticar mais o X (antigo Twitter), agora de propriedade de Elon Musk, Trump não retornou ativamente à rede. No entanto, os republicanos planejam focar na exploração espacial em uma possível nova gestão Trump, uma área de interesse de Musk e da SpaceX. Os planos incluem o retorno à Lua e a chegada a Marte, além de levar pessoas para viver e trabalhar na órbita terrestre.
Outra área de interesse é o mercado de criptomoedas. Apoiadores de Trump acreditam que as criptomoedas serão o futuro da economia americana, e há especulações sobre a criação de uma moeda digital pelo Banco Central dos EUA para competir com o Bitcoin.
A inteligência artificial também está nos planos de Trump, com o slogan “Make America first in AI”. O vice de Trump, senador J.D. Vance, defende a desregulamentação total das IAs, contrastando com a abordagem mais regulatória da administração Biden.
Ao mesmo tempo, Vance apoia um controle maior sobre as grandes empresas de tecnologia. Ele possui muitas conexões no Vale do Silício, um dos principais polos de inovação tecnológica, e acredita que a desregulamentação pode beneficiar as Big Tech.
Os planos de Trump para a tecnologia incluem uma combinação de desregulamentação, incentivo à exploração espacial e apoio às criptomoedas, com o objetivo de posicionar os Estados Unidos como líder em inovação tecnológica.